A tarefa que nos foi proposta pelo proprietário da Fazenda Olho d´Àgua foi de projetar um desenvolvimento da gleba que permitisse, ao mesmo tempo, prosseguir com as atividades agrícolas lá praticadas, ampliando-as, assim como agregar outros usos econômicos que maximizassem seu potencial, diversificando as atividades para as quais se verificasse suporte físico-ambiental. Demonstrou-se ainda interesse em ampliar e diversificar o potencial de criação de empregos.
O estudo preliminar analisou as restrições e a potencialidade do meio ambiente na ampla faixa costeira, indicando a ocorrência de dunas a preservar e propôs a recuperação e manutenção da grande lagoa de água salobra, inadequada para irrigação, porém de grande valor para lazer e uso turístico de suas margens, respeitando a legislação de preservação.
O uso do solo proposto neste estudo preliminar contempla uma série de empreendimentos habitacionais, turísticos, esportivos e produtivos, com a concentração de serviços educacionais e de saúde em duas pequenas vilas, uma na região costeira e outra na região já existente de produção de frutas, em que se concentraria o pequeno comércio de suporte para os moradores e turistas.
O Plano de Massas quantifica preliminarmente o potencial de uso e desenvolvimento da área, definindo os diversos empreendimentos e as diretrizes viárias da ocupação, com a localização estratégica de algumas estruturas urbanas que pontuam e organizam a paisagem a ser criada.
O estudo previu a fixação de uma população estimada em 20.000 pessoas, além da população flutuante (turística) em 2.000 unidades de hospedagem e mais de 15.000 novos empregos diretos e indiretos.
