O desenvolvimento do Plano Diretor Estratégico de Campos do Jordão foi uma iniciativa de uma associação não governamental, a AME-Campos, que mostrou a importância da Prefeitura dessa cidade montanhesa a rever o plano urbano feito por esse mesmo escritório décadas antes, pois a cidade estava abandonada e caótica. Mediante intensos debates públicos, os trabalhos foram direcionados no sentido de descongestionar o centro novo de Capivari criando uma estrutura viária e uma disciplina para os ônibus de turismo de um dia. Cerca de 40 trilhas para passeios a pé e a cavalo foram considerados como parte da estrutura viária a fim deles serem fixados, mantidos e sinalizados. A proposta contemplou um centro nacional de preparo de atletas, a fim de capitalizar, nas virtudes do clima e da altitude e oxigenação, convenientes para esse preparo.
Uma das inovações desse plano foi de criar níveis diferençados de coeficiente de aproveitamento de um lote, utilizando o diferencial entre esses níveis (mínimo gratuito e máximo oneroso) como alavanca para produzir resultados urbanísticos. Este conceito, apenas plenamente aplicável em cidades de certo porte, haveria de ser utilizado no Plano Diretor Estratégico de São Paulo, a partir da aprovação do Plano.